¸¸.*♡*.¸¸.*☆*¸.*♡*.¸¸.*☆*.¸¸.*♡*.¸¸.*☆*¸¸.*♡*.¸¸.*☆*¸.*♡*.¸¸.*☆*.¸¸.*♡*.¸¸.*☆*¸¸.*♡*.¸¸.*☆*¸.*♡*.¸¸.*☆*.¸
querido
sei bem que não te amo,
mesmo quando te chamo assim
guardo teu olhar e meu susto
num frasco
o vidro reflete essa coisa nua e estranha
repetes no escuro o que já sei.
recitas cantilenas febris e obedeço à calma
traças amarras rendadas nos meus lábios
mas são teus olhos, honey.
não te amo.
agendamos ao acaso esse desencontro, essa fome
nisso concordamos. Carne, alguma alma e tuas mãos
esparramadas no prato minhas novenas cifradas
é libertador não te amar, Love.
pode comer essa menina fosca, essa ninfa
essa estranha que entrevejo e amo
e só aparece nos teus olhos.
¸¸.*♡*.¸¸.*☆*¸.*♡*.¸¸.*☆*.¸¸.*♡*.¸¸.*☆*
Rosa,
ResponderExcluirrealmente a sensualidade é o ponto alto da sua poesia. Mas também chama a atenção essa liberdade, esse jeito de se mostrar desnuda.
Te incentivo e aguardo novos poemas...
Obrigada, Renê. Os poemas saem assim e a inspiração vai e volta, mas há muitos poemas espalhados pelo blog. Agradeço pela leitura e pelo comentário. Bom dia.
ResponderExcluir