costura fina . (para Rosa Cardoso)
29 de nov. de 2011
31 de out. de 2011
BAR do ESCRITOR Terceira Dose
Ana Marques
Angela Gomes
Barbara Leite
Bruna Ribeiro
Carlos Cruz
Catiaho Reflexo DAlma
Cecília Mello
Celso Mendes
Cesar Veneziani
Clayton Pires
Cristiano Deveras
Edmilson Sanches
Eduardo Perrone
Angela Gomes
Barbara Leite
Bruna Ribeiro
Carlos Cruz
Catiaho Reflexo DAlma
Cecília Mello
Celso Mendes
Cesar Veneziani
Clayton Pires
Cristiano Deveras
Edmilson Sanches
Eduardo Perrone
Filipe Rangel Celeti
Flá Perez
Giovani Iemini
Hadassa Bergamo
Henrique Bon
Ingrid Duecker
Magmah
Marcio Santana
Maria Julia Pontes
Marielle Sant´ana
Olga Mota
Osmar Prestes
Pablo Treuffar
Flá Perez
Giovani Iemini
Hadassa Bergamo
Henrique Bon
Ingrid Duecker
Magmah
Marcio Santana
Maria Julia Pontes
Marielle Sant´ana
Olga Mota
Osmar Prestes
Pablo Treuffar
Valéria Cristina
Wilson R.
4 de jul. de 2011
boba
Tenho em mim
essa alma tola
Guardada e afivelada
Engulo cinismo em cápsulas
Sandice em ampolas
Doses diárias
Amenizam minha tolice rara
Mascaram essa coisa atávica
3 de jul. de 2011
Bibelô trincado
Você não me vê
Parada na tua estante
Bibelô trincado
Vestida de delírio
Você não me vê
Sou um rabisco esquisito
Aquele borrão carmim
Eu sei
Fantasiada de beijo
Pareço cansada assim
Travestida em afago
Você não me vê
Mesmo que atravesse paredes
Apenas para esse arpejo
Eu sei
Vez por outra morro
Desisto
Desencarno
Noutras renasço
Na primeira nota da ária
Capitulina desse romance insano
Apareço na tua porta
Princesa nua, bruxa distraída
Deusa e dragão
Fico na ponta da língua
Da tua e da minha
Beirando abismos
Viro palavra não dita
Quase nascida
Verso esquecido
Deixo o passado
E fico por ser
27 de jan. de 2011
para que suas garrafas não encalhem na areia - Bento calaça
Um poeta
tem mistérios que as mãos
não tocam
sentem sem os sentidos
os sons das letras num sopro.
São raízes que se ligam
por alguns
outros passam ignóbeis
ignorando a mensagem...
um poeta precisa
para que suas garrafas
não encalhem na areia
dos que orem em poesia
com a mesma fé
dos tombos que o vento
cravejar nas arvores, rachando
verbos e sementes.
Para que assim também alcance
momentos de poesia e êxtase
nos que nela mais futucam.
Bento calaça
tem mistérios que as mãos
não tocam
sentem sem os sentidos
os sons das letras num sopro.
São raízes que se ligam
por alguns
outros passam ignóbeis
ignorando a mensagem...
um poeta precisa
para que suas garrafas
não encalhem na areia
dos que orem em poesia
com a mesma fé
dos tombos que o vento
cravejar nas arvores, rachando
verbos e sementes.
Para que assim também alcance
momentos de poesia e êxtase
nos que nela mais futucam.
Bento calaça
12 de jan. de 2011
Os Argonautas pousaram em plena Avenida Atlantica./ Poema de Eduardo Perrone
Seres do espaço sideral,
Humanos por essência,
Cometeram a suprema indelicadeza
De pousarem no meu quintal,
E amarrotarem as roupas que coloquei
Para secar
No varal.
Também acabaram com
A minha plantação de papoulas estéreis,
Assustaram homens e mulheres,
Afastaram os pombos mestiços,
Expulsaram amores, dores e vícios,
Além do viço que só a ignorância humana
Consegue entender.
Os Argonautas me fizeram esquecer de você,
Quando me disseram
-assim na bucha-
Que tudo o que na verdade machuca,
Esfola, arranha, luxa,
Faz, no fundo, no fundo,
Crescer em tamanho esse baita tesão.
Eu teimei, confesso:
Fiz até oração.
Mas não deu certo, não...
*A imagem veio desse blog: http://hecatus.blogspot.com/2010/11/outra-face-da-arte-w-bouguereau.html
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