ergui essa escultura
cinzelada pelo medo
lavrada pelo grito
sem rumo, vazio
tua voz entalha essas falhas
santos escapam pelas beiras
ouvidos moucos me traem
tua pele rouca rasga a noite
navegamos perdidas
estátuas de sal
apuradas em pele sangue
e avaria
Para Camile.
http://contos-semnome.blogspot.com.br/2012/03/camille-claudel.html