fecho meus olhos
ninguém me vê
escondo-me
confortável no negrume
tua voz morde minha orelha
é vicio que desliza
trazendo correntes
de fantasmas vazios
farfalham no escuro
ecos dessas conversas
poesias ocas esquecidas
ressonam pelos cantos
acalentam meus terrores
desisto e desentendo
aprumo frágeis paliçadas
idéias chegam e fogem
rápidas e tesas
razões pouco razoáveis
sussurram teu nome
respiro fundo
- Muralhas seriam melhores
Nenhum comentário:
Postar um comentário