○
É tarde. A escuridão sorri
bate na outra vidraça.
Prece insone,
pancadas aflitas
Um velho código,
suave e insistente.
Palavras antigas
ditas nessa língua
que eu devasso.
É tarde e esse breu goteja
dos teus olhos tristonhos,
junto com a neblina fulva
que rasteja do teu sorriso.
É tarde e ouço o mantra
com que roubas os risos.
Aqueles guardados na bruma,
que bafeja a vidraça
enquanto teus medos
vagueiam enluarados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário