o caos sorri, delgado e ágil
dançamos sob teus olhos
vagando pela cidade
semi-morta
enquanto as palavras zumbiam
no começo da invasão
apelos escritos em fiapos tênues
arrastando meus olhos em ruínas
lambendo minha cela
esvanecem no ar
fogem pelas janelas
afoita pelas respostas
dispostas em versos vários
nesses diários sem nexo
escritos por uma mulher
feita de esferovite
Nenhum comentário:
Postar um comentário