Dos sábados espero que obedeçam meus desejos
E não me neguem o sol destas vontades sufocadas
Que cegam teus olhos brancos de Rei-Édipo em Colona
Quando enfim enxergas dentro o teu ódio corrompido
Mas vez em quando sombreiam o lado sul do meu dia
Retraindo as fantasias dos sorrisos planejados
Na semana mais ou menos das playlists depressivas
E algum verde pelos parques em caminhos outonais
Deambulando confuso por entre arestas de culpas
Sobrevivo às enxurradas do que é demasiado humano
Por fugir à poesia ao desprezar formalidades
E preferir as canções ao silêncio emoldurado
E por supor que é na arte que salvarei os meus dias
Do afogamento contínuo na qualquer coisa do ontem
É que sigo futurando meus atos de insanidade
Insana fé nas palavras dos livros dos homens sábios
E sabedor dos limites de meu palavrear prolixo
Paro por aqui pensando no som de minhas palavras
Em teus ouvidos cansados do ritmo quebrantado
De dizeres que pretendem ganhar nome de poema
lindas palavras...misteriosas como a vida,e significativas como amor,suave e profunda!
ResponderExcluirespero sua visita!
tenha uma boa tarde!
São de um amigo querido. Cado.
ResponderExcluirPor vezes também observo na arte a abstração da realidade, muito no que tange a escrita. Poesias nos podem elevar a alma a um estado utópico, entorpecente... Podemos atingir o inatingível, alcançar o inalcançável, tocar o intocável.
ResponderExcluirBelos versos!
Gostei muito do blog.
Um abraç.O^^
Melqyahd.
Obrigada. O Cado faz mesmo poemas adoráveis.
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