9 de mai. de 2017

Valsa na Noite





Na parede fria

Sons e cores confundem-se

Enquanto a noite gira


Turbilhona contida

Na face fluida de uma quimera

Desejo mescla-se a delírio


Eternos

Na gaiola dourada do corpo

Minha alma passeia quieta



Estonteada pela luz

A noite se desfaz em tempestades

Clarões ofuscam meu espírito



Uma valsa toca repetidamente

Eternamente perdidos

Dançamos no tempo

Nenhum comentário:

Postar um comentário