juro que tento
não ouvir esses ecos
com olhos secos
esconjurei ontem
o sacrário vazio
dessa voz surda
que ronda as tardes
esses sussurros enredados
teus redemoinhos apalavrados
embaracei delicadamente
cada um dos tentáculos
enleada fujo
sem muita pressa
juro... juro que tento
não ouvir esses ermos
em que escondemos tanto
é tarde e
meus olhos desertam
Rosa Cardoso
Gostei muito das suas poesias e do seu blog!
ResponderExcluir:)
Obrigada, Alex.
ResponderExcluirao ler isso os olhos se enchem de sentimentos em estado liquido impossivel de segurar
ResponderExcluirAo navegar pela net encontrei o seu cantinho e gostei imenso.
ResponderExcluirAs suas poesias são lindíssimas.
Irei seguir com muito prazer.
Boa semana
um abraço
Maria